Esse artigo começa com um titulo aparentemente controverso. A divulgação das diversas listas de aprovações das variadas instituições públicas e privadas de ensino superior são encaradas como uma vitória, uma conquista individual para os alunos e dependendo da escola ou cursinho, meses de ocupação dos meios de comunicação privado, mostrando quem aprova mais.
Números. É isso que resume o nosso atual sistema educacional. Esses números fazem com que os professores fiquem podados para aplicação de novos mecanismos de ensino. As leis que no Brasil são tão bem redigidas ficam a mercê da inaplicabilidade. Cito como exemplo a lei n° 9.795/99 que trata da implementação da Educação Ambiental como componente obrigatório de todas as disciplinas que regem o currículo escolar. Será que no dia-a-dia os professores estão sabendo criar métodos interdisciplinares para trabalhar os temas transversais em sala de aula A resposta é simples: Não.
Achar o “x” do problema é fácil. Não “cai” no vestibular e pronto. É mais fácil achar que história ou física não tem nada a ver com meio ambiente do que criar artifícios de integração entre os temas. Corremos o risco de sermos enquadrados no tão famoso PEA (Programa de Enrolação de Aula).
O vestibular conseguiu transformar em competição aquilo que é mais importante na vida das pessoas e de uma nação. Um processo excludente e extremamente covarde com aqueles que não possuem oportunidades iguais para objetivos iguais. O ingresso na universidade virou moeda de mercado.
Por isso, o dia de aprovações deveria ser um dia de reflexão, um luto simbólico em defesa do acesso igualitário. Para cada aluno ou aluna que é aprovado ou aprovada, centenas de estudantes têm nesse mesmo dia, seu sonho adiado ou esquecido. É um sentimento de fracasso pessoal, mostrado sob ótica de um desempenho de algumas horas em cima de algumas dezenas de questões que certamente vão ser questionadas parcialmente por serem mal elaboradas, não refletindo nem de longe a realidade social e educacional que vivemos.
É preciso mudar. Até quando nós alimentaremos esse apartheid educacional em que vivemos. Até quando nós professores nos orgulharemos dos chutes que são dados nos aulões de véspera, não valorizando o trabalho que é feito exaustivamente no dia-a-dia. As informações privilegiadas fazem professores estrelas surgirem todos os anos. Para bom educador, meia suposição óbvia basta.
Números. É isso que resume o nosso atual sistema educacional. Esses números fazem com que os professores fiquem podados para aplicação de novos mecanismos de ensino. As leis que no Brasil são tão bem redigidas ficam a mercê da inaplicabilidade. Cito como exemplo a lei n° 9.795/99 que trata da implementação da Educação Ambiental como componente obrigatório de todas as disciplinas que regem o currículo escolar. Será que no dia-a-dia os professores estão sabendo criar métodos interdisciplinares para trabalhar os temas transversais em sala de aula A resposta é simples: Não.
Achar o “x” do problema é fácil. Não “cai” no vestibular e pronto. É mais fácil achar que história ou física não tem nada a ver com meio ambiente do que criar artifícios de integração entre os temas. Corremos o risco de sermos enquadrados no tão famoso PEA (Programa de Enrolação de Aula).
O vestibular conseguiu transformar em competição aquilo que é mais importante na vida das pessoas e de uma nação. Um processo excludente e extremamente covarde com aqueles que não possuem oportunidades iguais para objetivos iguais. O ingresso na universidade virou moeda de mercado.
Por isso, o dia de aprovações deveria ser um dia de reflexão, um luto simbólico em defesa do acesso igualitário. Para cada aluno ou aluna que é aprovado ou aprovada, centenas de estudantes têm nesse mesmo dia, seu sonho adiado ou esquecido. É um sentimento de fracasso pessoal, mostrado sob ótica de um desempenho de algumas horas em cima de algumas dezenas de questões que certamente vão ser questionadas parcialmente por serem mal elaboradas, não refletindo nem de longe a realidade social e educacional que vivemos.
É preciso mudar. Até quando nós alimentaremos esse apartheid educacional em que vivemos. Até quando nós professores nos orgulharemos dos chutes que são dados nos aulões de véspera, não valorizando o trabalho que é feito exaustivamente no dia-a-dia. As informações privilegiadas fazem professores estrelas surgirem todos os anos. Para bom educador, meia suposição óbvia basta.
Prof. Delzymar Dias
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