segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

Cristovam e Manuela ganham prêmio por atuação no ano


O senador Cristovam Buarque (PDT-DF) e a deputada federal Manuela D'Ávila (PCdoB-RS) receberão hoje o prêmio de melhores parlamentares do ano. A iniciativa é de autoria do site "Congresso em Foco" e serão condecorados ainda congressistas que tiveram atuação de destaque em 2009. Manuela e Buarque receberam a maioria dos votos de internautas, que elegeram os melhores parlamentares no site da instituição. O senador também foi escolhido como o congressista que mais se destacou na defesa da Educação.

Nas categorias Meio Ambiente e Combate à Corrupção, foram escolhidos a senadora Marina Silva (PV-AC) e o deputado Flávio Dino (PCdoB-MA), respectivamente. Outro premiado da noite será o parlamentar Aloizio Mercadante (PT-SP), eleito como o parlamentar que propôs a principal iniciativa do Congresso Nacional neste ano: a emenda de liberação da internet na campanha eleitoral de 2010. Marina será também premiada, ao lado do deputado Chico Alencar (PSOL-RJ), como a melhor congressista do ano na avaliação de 176 jornalistas que cobrem as atividades do Legislativo.

Ao todo, 38 deputados e senadores serão premiados hoje à noite. A cerimônia será promovida no auditório da Procuradoria-Geral da República, em Brasília.

quinta-feira, 26 de novembro de 2009

Oficina de Inclusão Digital em Belo Horizonte-MG


Estamos participando durante toda a semana da 8ª Oficina Nacional de Inclusão Digital. A cidade de Patos conta com a maior comitiva do estado da Paraíba. São oito pessoas participando das plenárias e oficinas na área de inclusão digital.

domingo, 8 de novembro de 2009

Carlos Marighella: mulato, baiano, comunista, brasileiro


Carlos é o protótipo do brasileiro. Amado na sua Bahia, com quem o povo baiano se identifica, como se identifica com Caimmy, com a Menininha do Gantuá, com tudo o que é expressão genuína daquelas terras tão brasileiras.

Filho de uma negra escrava, Maria Rita, linda, com pai de origem italiana, Augusto, Carlos é uma das expressões mais genuínas da mestiçagem do povo brasileiro. As conversas com os vizinhos da casa modesta onde nasceu e cresceu, em Salvador, as fotos com os colegas de escola, com os amigos, revelam o mulato sestroso, conversador, gentil, sensível, típico dos bairros populares da velha São Salvador.

Como quem chegou à adolescencia naqueles anos-chave da década de 30, Carlos se identificou profundamente com os projetos revolucionarios da década, antes de tudo com a lideranca de Prestes no PCB, depois da aventura extraordinaria da Coluna. Viveu Carlos aí a primeira grande experiência, que o marcaria pelo resto da vida, consolidando nele a opção revolucionária.

Não protagonizou com sua participação os grandes debates no seio do PC ao longo das décadas seguintes. Seu protagonismo ficou reservado para os momentos mais difíceis vividos pelo Partido, logo depois do golpe de 1964. Já sua resistência à prisao na Cinelândia, no Rio, poucos días depois do golpe, demonstrava a atitude de rebeldia e de resistência que Carlos imprimiria à sua atitude e à que convocava aos brasileiros.

Dessa vez Carlos foi o principal protagonista dos debates internos do PCB, sobre as razões do golpe e os novos horizontes de luta da esquerda brasileira. Ele se identificou de forma direta com a dinâmica proposta pela Revolução Cubana, que aparecia como uma alternativa real para os países em que as elites dominantes apelavam para a ditadura, diante das ameaças dos movimentos populares, optando pelo projeto norteamericano da Doutrina de Segurança Nacional.

Carlos conclamou a resistência a aderir ao projeto da luta armada, sob a forma da guerra de guerrilhas, rompendo assim com o PCB e fundando a ALN. Junto com a VPR, dirigida por Carlos Lamarca, protagonizaram a versão mais radical da resistência clandestina à ditadura militar, de que o espetacular sequestro do embaixador dos EUA – com a libertação de 15 militantes da resistência e a leitura de declaração contra a ditadura em cadeia nacional de rádio e televisão – foi uma de suas mais expressivas manifestações.

Os 40 anos passados desde sua morte na luta revolucionária de resistência à ditadura, só multiplicaram a imagem de Carlos, como dirigente revolucionário brasileiro e latinoamericano. Carlos, mulato, baiano, comunista, brasileiro.

Daniel Thame: O lorde, o dândi e o analfabeto


Fernando Henrique Cardoso, com seu jeitão de lorde, é tido e havido como um dos principais intelectuais brasileiros, suprassumo do conhecimento acadêmico, farol a iluminar a obscura vida brasileira. Exibe títulos de doutor honoris causa concedidos por universidades mundo afora, numa profusão de diplomas utilíssimos para decorar paredes. Uma pessoa sem a qual, possivelmente, a terra não giraria em torno dele, perdão, do Sol.

Caetano Veloso, no seu eterno estilo dândi, fazendo o tipo blasé, é considerado, não sem justa razão, um dos maiores compositores brasileiros de todos os tempos, protagonista da Tropicália, significativo movimentos da MPB e autor de letras antológicas, luminar a contrapor a excrescência dos axés, pagodes e outros lixos que nem podem ser chamados de música. Um sujeito sem a qual, possivelmente, a música brasileira seria uma espécie de buraco negro da mediocridade.

Fernando Henrique Cardoso e Caetano Veloso, cujos predicados intelectuais e musicais não podem nem devem ser ignorados, são dois ególatras de marca maior.

A idade avançada de ambos não os amadureceu o suficiente para aplacar a vaidade desmesurada e para entenderem que existe, sim, vida longe dos holofotes.

E que o mundo gira e canta sem eles.

Na busca por um brilhareco fugaz, no intervalo de uma semana, Fernando Henrique Cardoso e Caetano Veloso miraram no mesmo alvo: o presidente Lula.

Existe maneira melhor de aparecer do que atacar uma pessoa que está no esplendor do reconhecimento, no mais alto dos cumes, no centro de todas as luzes, por méritos próprios e não por obra do acaso?

Fernando Henrique e Caetano, claro, usaram a polêmica rasteira, para sair um pouco das sombras do anonimato, da aposentadoria compulsória.

Num artigo laudatório, recheado de ressentimentos e ponteado de inveja mal disfarçada, Fernando Henrique atacou Lula, a quem qualificou de autoritário e de adotar uma política equivocada na condição dos destinos do país. Bateu, de forma sutil, na falta de cultura do ex-metalúrgico Lula, entre outras diatribes, prontamente repercutidas por uma parte da mídia que lhe devota uma adoração quase divina.

Esqueceu-se de lembrar que, nos oito anos de seu mandato, o Brasil ´quebrou` três vezes, estatais foram saneadas com dinheiro público e depois privatizadas a preço de ocasião e a credibilidade do país no Exterior era nenhuma.

Caetano, que nos últimos anos só fez sucesso esporadicamente quando regravou canções bregas de sumidades tipo Peninha (quem?), foi ainda mais grosseiro. A pretexto de anunciar ao universo sua intenção de votar em Marina da Silva para presidenta, embora ache Serra bom, mas travado; Dilma boa, mas presa aos esquemas do PT; e goste de Aécio Neves (ufa!), disse com todas as letras que Lula é analfabeto, grosseiro, cafona e não sabe falar.

Óbvio que declarar o voto em Marina lhe renderia pouco espaço na mídia, mesmo a que tem orgasmos quando ele abre a boca para cometer suas pérolas. Caetano sabia, como FHC sabia, que só ganharia as manchetes se atacasse Lula.

Enquanto Fernando Henrique e Caetano Veloso, o lorde e o dândi, babavam por uma réstia de notoriedade, Lula, o analfabeto, recebia na Inglaterra, onde se reuniu com a Rainha Elizabeth, o título de liderança mundial de 2009.

Manteve-se olimpicamente indiferente ao que pensam o grande intelectual e o genial compositor, que brevemente estarão de volta às paradas de insucesso, enquanto a banda toca e a vida segue.

Sem eles...

sexta-feira, 6 de novembro de 2009

Lula e Alencar: Dois sem diploma criaram 12 Universidades

Com a sanção por parte de José Alencar, presidente da República em exercício, do projeto de lei que cria a Universidade Federal do Oeste do Pará (Ufopa), o governo Lula atingiu nesta quinta-feira (5) a marca de 12 universidades criadas – recorde histórico no Brasil. A marca anterior era do presidente Juscelino Kubitschek, com 10 universidades federais.

O novo campus será inaugurado na primeira semana de dezembro e abrigará 1,4 mil universitários. Segundo Alencar, quando assumiu o governo teve uma conversa com o presidente Lula na qual ressaltava o fato de não terem curso superior: “O presidente Lula sempre diz asim: isso vai ficar para a história porque os brasileiros elegeram dois políticos que não têm curso superior. Por isso, nos compete fazer algo especial pela educação”.

O ministro Fernando Hadad (Educação) refroçou o discurso de José Alencar ao informar que até dezembro de 2010, o governo Lula terá inaugurado mais duas universidades. Hadad explicou também que o governo federal vem agindo em outras áreas, como a construção de escolas técnicas e creches. “O compromisso com a educação foi trazido para a agenda nacional e o País vem vivendo com os novos marcos”, explicou. Hadad informou também que houve a desvinculação da DRU o que permite ao Ministério da Educação contar com aporte de R$ 10 bilhões no próximo ano. Além disso, o Ministério terá mais R$ 5 bilhões proveniente do Fundeb.

A governadora do Pará, Ana Júlia Carepa, destacou a luta das lideranças políticas da região oeste do Pará para a aprovação do projeto de lei que resultou na nova universidade. “É a primeira universidade no interior da região amazônica”, disse. A UFOPA atua numa área com 18 municípios e um milhão de habitantes.

domingo, 4 de outubro de 2009

quarta-feira, 9 de setembro de 2009

O Começo do fim....


Os Estados Unidos da América perderam o título de economia mais competitiva do mundo, devido à crise financeira e ao défice fiscal acumulado, segundo um estudo publicado terça-feira que dá a distinção à Suíça.

O documento, que combina as opiniões de mais de 13 mil executivos empresariais com estatísticas econômicas e regulações governamentais, colocou a Suíça no primeiro lugar, deixando os EUA no segundo posto.

Entre 2006 e 2008, os Estados Unidos foram o número um deste estudo, dirigido pelo Foro Econômico Mundial.

Futebol e Eleição!

E é de um um político de Brasília, com relação próxima a Ricardo Teixeira, a informação, que dará muita discussão, choro e ranger de dentes.

Diz a autoridade que a Fifa ainda não engoliu esse negócio de 12 sedes para o Mundial de 2014. E, em breve – ou seja, até dezembro – baterá o martelo em 10 capitais. Duas vão sambar sob o argumento da falta de iniciativa governamental para dar largada aos projetos. Ou falta de estrutura hoteleira, coisas do gênero.


Futuro


Na euforia futebolística para receber o Mundial de 2014, o que pouco ou nada se discute é sobre o futuro dos estádios no pós-Copa.

Manaus, por exemplo, com uma arena para 40 mil pessoas. O estádio lotará em três ou quatro jogos pelo Mundial. E só!

Será um investimento financeiro espetacular, endividando o Estado com empréstimos caríssimos para três jogos? Que clássico regional voltará a lotar o Estádio de Manaus? O mesmo ocorrerá em Brasília, Cuiabá, Natal, enfim.


Herança


As projeções de especialistas indicam que a manutenção dessas áreas custa, anualmente, 2% do valor investido. Ou seja uma obra de R$ 600 milhões exigirá que os governos destinem R$ 1 milhão mensalmente para que a arena seja bem protegida.

A alegria dos dirigentes de hoje, festejando a sede da Copa em seus estados, será o desespero dos governantes de amanhã. Já vimos este filme, no Pan, por exemplo.


Políticos


Cidade sem tradição no futebol, mesmo assim Brasília não fica fora do cenário e contribui com um ingrediente valioso no contexto do esporte: políticos.

Estou para ver casamento mais fiel do que cartolas e políticos. Há exceções, claro. E muitas. Mas, em tese, as excelências adoram uma aproximação com os donos da bola.

A se confirmar a notícia confidenciada do corte de duas cidades-sedes, haverá discursos e protestos. Afinal, alguém terá que “defender os interesses” de seu eleitorado, custe o que custar.


Horror


A propósito de tudo isso, cito o livro “O horror político”, de Jacques Généreux, do Instituto de Estudos Políticos de Paris. Diz ele que “o horror não é econômico, mas político”.

E escreve, com todas as letras, que se encaixam na realidade do casamento político-futebolístico:

“Se ainda existe algum interesse pelos ‘excluídos’, pelos pobres, em suma, pelos ‘inúteis’, é pelo fato de ainda serem eleitores”.

Que se construam estádios, pois.


Blog do José Cruz.

segunda-feira, 7 de setembro de 2009

Fidel acusa Philips de "traição" por ceder a pressão dos EUA


O líder cubano Fidel Castro acusou o grupo holandês Philips de "dupla traição" por não entregar a Cuba e Venezuela peças de equipamentos comprados por pressão dos Estados Unidos, sob o embargo mantido pelo presidente Barack Obama.

Fidel escreveu um artigo no qual acusa a "traição" da multinacional por pressões do governo de George W. Bush, mas que foram mantidas por Obama.

Ele afirma que no início de 2006, por encomenda do presidente da Venezuela, Hugo Chávez, Cuba comprou da Philips e da alemã Siemens milhares de equipamentos médicos sofisticados para os dois países.

Os equipamentos estavam destinados à ilha e a 27 centros diagnósticos de alta tecnologia operados por médicos e especialistas cubanos em 24 estados venezuelanos, como parte da cooperação médica cubana com o país.

"Participei pessoalmente nas negociações destas compras com as duas empresas", afirma Fidel, 83 anos, ao recordar que em julho de 2006 ficou gravemente doente, o que o afastou do poder desde então.

A Siemens "cumpriu os compromissos", mas a Philips, da qual foram comprados 3.553 equipamentos por US$ 72,8 milhões, não entregou as peças de reposição alegando uma "intransigência brutal" de Washington.

Fidel Castro destacou que passaram dois anos e meio sem que a Philips entregasse "uma só peça", e apenas em junho informou que as entregaria depois de pagar uma multa de 100.000 euros ao governo de Obama.

domingo, 6 de setembro de 2009