segunda-feira, 7 de setembro de 2009

Fidel acusa Philips de "traição" por ceder a pressão dos EUA


O líder cubano Fidel Castro acusou o grupo holandês Philips de "dupla traição" por não entregar a Cuba e Venezuela peças de equipamentos comprados por pressão dos Estados Unidos, sob o embargo mantido pelo presidente Barack Obama.

Fidel escreveu um artigo no qual acusa a "traição" da multinacional por pressões do governo de George W. Bush, mas que foram mantidas por Obama.

Ele afirma que no início de 2006, por encomenda do presidente da Venezuela, Hugo Chávez, Cuba comprou da Philips e da alemã Siemens milhares de equipamentos médicos sofisticados para os dois países.

Os equipamentos estavam destinados à ilha e a 27 centros diagnósticos de alta tecnologia operados por médicos e especialistas cubanos em 24 estados venezuelanos, como parte da cooperação médica cubana com o país.

"Participei pessoalmente nas negociações destas compras com as duas empresas", afirma Fidel, 83 anos, ao recordar que em julho de 2006 ficou gravemente doente, o que o afastou do poder desde então.

A Siemens "cumpriu os compromissos", mas a Philips, da qual foram comprados 3.553 equipamentos por US$ 72,8 milhões, não entregou as peças de reposição alegando uma "intransigência brutal" de Washington.

Fidel Castro destacou que passaram dois anos e meio sem que a Philips entregasse "uma só peça", e apenas em junho informou que as entregaria depois de pagar uma multa de 100.000 euros ao governo de Obama.

Um comentário:

silvino disse...

valeu cara vc é simplesmente incrível
parabéns