domingo, 6 de setembro de 2009

Cuba oferece colaboração para cumprir metas educativas nas nações ibero-americanas


O vice-ministro cubano de Educação Ro
lando Forneiro ofereceu nesta quarta aos países ibero-americanos a colaboração de Cuba para cumprir as 21 metas educativas para o 2021, segundo compromisso assumido na Cúpula de 2008 desse grupo.
Ao participar nesta capital em um encontro convocado pela Organização de Estados Ibero-americanos para apresentar os projetos de custos e vias para atingir esses objetivos educacionais, Forneiro brindou a cooperação cubana na erradicação do analfabetismo em qualquer nação que o solicite.
Mencionou que para isso pode se empregar o método cubano de ensino Eu, sim posso, e inclusive sua continuação Eu, sim posso seguir, que receberam o reconhecimento de mais de uma das nações participantes, já que graças a ele conseguiram eliminar o analfabetismo em seus países ou nas regiões em que os aplicaram.
Cuba ofereceu também sua ajuda na formação dos educadores, apontou o vice-ministro, quem também expôs a posição vantajosa da ilha caribenha no tema da educação, algo não somente reconhecido por muitos países no mundo, mas por organismos internacionais.
A respeito, indicou o nível de escolarização, a erradicação do analfabetismo, o papel e reconhecimento dos maestros, o trabalho que faz Cuba por elevar sua preparação e o processo de universalização da educação superior para aumentar a cultura geral.
Durante o encontro, os participantes revelaram suas experiências e a maioria coincidiu na dificuldade para cumprir essas metas educativas, toda vez que algumas delas apresentam sérias deficiências em suas nações, como a erradicação do analfabetismo, a escolarização plena ou a igualdade de gênero e raça.
Por sua vez, o secretário geral da OEI, Álvaro Marchesi, disse que será preciso fazer muito esforço em muito pouco tempo, já que nos estamos propondo fazer em 10 anos o que se faz em 25 e agregou que a maioria das nações da região têm desafios similares.
"É uma educação com muitas desigualdades e problemas importantes na qualidade do ensino. Podemos fazer juntos um grande esforço, a cada um com suas perspectivas, porque também há muitas desigualdades entre Brasil e Guatemala ou entre Bolívia e Argentina", referiu.
Entre os desafios das nações iberoamericanas, Marchesi mencionou melhorar o resultado dos alunos em avaliações internacionais, melhorar a qualidade do ensino nos primeiros anos e superar o analfabetismo, qualificado pelo secretário geral da OEI como "uma tragédia na América Latina".
Adiantou que será criado um fundo para ajudar financeiramente aos países mais pobres a cumprir as metas educativas.

Texto: Prensa Latina

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